Hoje estive a fazer contas à vida...
Entrei para a faculdade aos 19 anos, licenciei-me com 26 anos, comprei casa aos 27 anos, casei-me aos 28. A banitita nasceu quando eu tinha quase 30 anos, quero ter um filho para o ano, com 33 e gostava muito de embarcar numa terceira viagem até aos 35, máximo 36.
Depois pensei: quando eu tiver 40 a banitita tem 10 anos, o 2º terá 7 anos e o 3º (se lá chegar) terá 4/5 anos! Caramba!! O 3º vai entrar para a primária quando eu tiver 41/42! (xiii)
Quando eu tiver 50 anos (esse marco), a banitita terá 20 e os outros banititos 18 e 15/16 anos, como será ter filhos adolescentes nessa altura e com essa idade?
Quando tiver 60 anos, os meus filhos terão 30 (espero já ser avó nesta altura), 28 e 25/26. É tempo de ajudar os meus filhos para que possam ter filhos mais cedo do que eu.
Quando tiver 70 anos, já terei netos de todos os meus filhos e depois é "só" gozá-los, ter saúde para continuar a viver até aos 80, máximo 85 (acho que não peciso de viver muito mais).
Traçada que está a minha vida, penso que podia ter começado tudo mais cedo e a grande luta vai ser para que os meus filhos tenham, mais, melhor e mais cedo do que eu tive!
Isto de fazer contas à vida dá que pensar...
Dá para pensar que se os próximos fossem gémeos, dava para compensar alguns atrasos que fui tendo ao longo da vida.
O que achas amor, da próxima vez vamos tentar ter gémeos ou começamos mais cedo os treinos para o 3º filho?
quarta-feira, 21 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Tudo a dobrar e ao mesmo tempo!!
Hoje andei a ver fóruns de mães de gémeos (porque os papás são menos dados a escreverem sobre os seus medos, aventuras, sustos e aflições). Nunca quis ter gémeos, porque sempre me fez confusão ter uma pessoa igualzinha a mim! Gosto da minha individualidade e de ser única como ser humano e ter alguém igual a mim, embora pudesse ter o seu lado divertido - o da possibilidade de confundir as pessoas- sempre pensei que devia ser como olhar para um espelho, mas um espelho móvel e teria dúvidas sobre a minha própria individualidade e singularidade.
Mas ao deparar-me com os relatos que li, cheguei à conclusão que deve ser mágico! Ter alguém que nos compreende a todos os níveis porque para além de pensar como nós, o faz ao mesmo tempo!
Também cheguei a outra conclusão, não tão feliz: sai muito caro ter gémeos, trigémeos ou múltiplos porque é TUDO a dobrar, triplicar ou multiplicar e ao MESMO tempo!! Ele é fraldas, toalhitas, cremes, consultas, vacinas, leite, sopa, iogurtes, mensalidades do infantário, brinquedos, roupa, etc ... a DOBRAR! Mais, os carrinhos de gémeos também são mais caros, têm de se ter uma cadeira para o carro para CADA um e se forem trigémeos, tem de se ter um monovolume, pois são os únicos carros que têm assentos individulizados com cinto de segurança próprio, sendo estes considerados e taxados como bem de luxo neste nosso pequeno país!!
Por estes motivos, aplaudo de pé as mães e pais de gémeos que conseguem ter dinheiro, paciência, atenção e carinho para dar ao seu par de filhos e principalmente quando alguns já têm um primeiro filho!!!
Estou fã da gemelaridade, embora ainda não sei se a desejaria para mim como mãe, porque é duro, é preciso muita ajuda da familia, principalmente a nível de disponibilidade de tempo e financeira dos pais e avós de gémeos.
Em todo o caso: Viva os pares de gémeos e as suas familias!
Mas ao deparar-me com os relatos que li, cheguei à conclusão que deve ser mágico! Ter alguém que nos compreende a todos os níveis porque para além de pensar como nós, o faz ao mesmo tempo!
Também cheguei a outra conclusão, não tão feliz: sai muito caro ter gémeos, trigémeos ou múltiplos porque é TUDO a dobrar, triplicar ou multiplicar e ao MESMO tempo!! Ele é fraldas, toalhitas, cremes, consultas, vacinas, leite, sopa, iogurtes, mensalidades do infantário, brinquedos, roupa, etc ... a DOBRAR! Mais, os carrinhos de gémeos também são mais caros, têm de se ter uma cadeira para o carro para CADA um e se forem trigémeos, tem de se ter um monovolume, pois são os únicos carros que têm assentos individulizados com cinto de segurança próprio, sendo estes considerados e taxados como bem de luxo neste nosso pequeno país!!
Por estes motivos, aplaudo de pé as mães e pais de gémeos que conseguem ter dinheiro, paciência, atenção e carinho para dar ao seu par de filhos e principalmente quando alguns já têm um primeiro filho!!!
Estou fã da gemelaridade, embora ainda não sei se a desejaria para mim como mãe, porque é duro, é preciso muita ajuda da familia, principalmente a nível de disponibilidade de tempo e financeira dos pais e avós de gémeos.
Em todo o caso: Viva os pares de gémeos e as suas familias!
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Um fim de semana do caraças (para não dizer outra coisa)!
Tivemos um fim de semana de 4 dias fora (yupi!) que rapidamente se transformaram em 3 ...
Fizemos 5 horas de viagem, atravessamos 3 estados - o equivalente a percorrer Portugal do Algarve a Braga!! E tudo para quê?
Para ver uma maravilhosa cidade com 470 anos de história, já distinguida como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO desde 1996, chamada Santiago de Querétaro ou simplesmente Querétaro? Nãããoooo!!!
Para ficarmos enfiados no hotel porque eu mal tinha forças para me mexer, tal maneira me deu forte a soltura (como a minha avó A dizia), os vómitos, a febre e os desmaios!!!
Antes de ficar doente ainda deu para fazer um passeio numa espécie de eléctrico com rodas que pecorria uma parte da cidade. Deu para ver que era uma cidade bonita e que se perdeu muito com a minha doença súbita e inesperada provocada por, quiçá o creme de cogumelos ou o spagueti à carbonara sem natas e com ovo ralado que comi no hotel (!!) na noite em que chegámos!! No dia seguinte, ao 1/2 dia, já nada me valia no WC do restaurante onde deixei ficar uma parte de mim (a parte má, mas infelizmente para todos, não TODA a parte má), o banito arrastou-me pela bonita cidade até ao carro, não sem antes dar o espectáculo de vomitar no chão encostada a uma cabine telefónica, junto ao Centro Histórico, mal tendo forças para me aguentar de pé!
Chegados ao hotel, eu nem queria crer que tinha tantas escadas para subir e descer e halls e corredores para atravessar, com as forças a fugirem-me lá dei novo espectáculo, desta vez num bonito cinzeiro de madeira com areia lá dentro...
Cheguei ao quarto, tomei 2 imodiums e deitei-me branca que nem esparguete, com a boca quase da cor do branco do olho... Acordei com alguma energia e só queria um chá e torradas sem manteiga. Aí deu para ir às compras, coisa pouca porque pensávamos que o Centro Comercial não ia fugir dali e ainda tinhamos mais dois dias para fazer compras.
Jantar ligeiro e no dia seguinte às 7 e 30 nova visita ao WC com mais partes más de mim a irem pelo cano juntamente com as forças que tinha recuperado durante a noite. Mais imodiums e ben-u-rons e algumas horas mais tarde, fomos dar outro passeio no tal eléctrico com rodas, este passeio era pela zona mais moderna da bonita cidade, fui armada com cházinho numa garrafinha de plástico e bolachinhas de canela (era o mais inócuo que havia) e lá consegui aguentar-me até ao fim. Chegados à partida, começou outra vez a má disposição, a febre, os quase vómitos (consegui não dar mais espectáculos) e tornou-se óbvio que o nosso fds em Quéretaro tinha acabado. Resumindo e baralhando (uma expressão que usava a minha prof de matemática do 9 e do 12ºano): ficámos 6 horas fora do hotel num total de 3 dias!!
A viagem de regresso foi um inferno porque nunca mais chegávamos, porque nos perdemos e porque consegui dar mais um espectáculo ainda dentro do carro e depois fora dele porque fui novamente a um WC num restaurante (sim, mais partes más de mim pelo cano abaixo) e tive a sensação que as pessoas olhavam para mim de uma forma estranha, talvez fosse os chinelos sujos de chá da viagem e outras coisas que não dá para perceber ou talvez tivessem visto um carro a parar de rompante, uma mulher a vomitar ainda sentada no banco do passageiro e um homem a ampará-la. Não estou certa do que terão visto...
Já em casa, tive no Domingo o pior dia de todos desde que fiquei doente, sem forças para me levantar, tomar banho ou lavar os dentes... Foram os piores dias da minha vida.
Foi um fim de semana do caraças (para não dizer outra coisa)!
Fizemos 5 horas de viagem, atravessamos 3 estados - o equivalente a percorrer Portugal do Algarve a Braga!! E tudo para quê?
Para ver uma maravilhosa cidade com 470 anos de história, já distinguida como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO desde 1996, chamada Santiago de Querétaro ou simplesmente Querétaro? Nãããoooo!!!
Para ficarmos enfiados no hotel porque eu mal tinha forças para me mexer, tal maneira me deu forte a soltura (como a minha avó A dizia), os vómitos, a febre e os desmaios!!!
Antes de ficar doente ainda deu para fazer um passeio numa espécie de eléctrico com rodas que pecorria uma parte da cidade. Deu para ver que era uma cidade bonita e que se perdeu muito com a minha doença súbita e inesperada provocada por, quiçá o creme de cogumelos ou o spagueti à carbonara sem natas e com ovo ralado que comi no hotel (!!) na noite em que chegámos!! No dia seguinte, ao 1/2 dia, já nada me valia no WC do restaurante onde deixei ficar uma parte de mim (a parte má, mas infelizmente para todos, não TODA a parte má), o banito arrastou-me pela bonita cidade até ao carro, não sem antes dar o espectáculo de vomitar no chão encostada a uma cabine telefónica, junto ao Centro Histórico, mal tendo forças para me aguentar de pé!
Chegados ao hotel, eu nem queria crer que tinha tantas escadas para subir e descer e halls e corredores para atravessar, com as forças a fugirem-me lá dei novo espectáculo, desta vez num bonito cinzeiro de madeira com areia lá dentro...
Cheguei ao quarto, tomei 2 imodiums e deitei-me branca que nem esparguete, com a boca quase da cor do branco do olho... Acordei com alguma energia e só queria um chá e torradas sem manteiga. Aí deu para ir às compras, coisa pouca porque pensávamos que o Centro Comercial não ia fugir dali e ainda tinhamos mais dois dias para fazer compras.
Jantar ligeiro e no dia seguinte às 7 e 30 nova visita ao WC com mais partes más de mim a irem pelo cano juntamente com as forças que tinha recuperado durante a noite. Mais imodiums e ben-u-rons e algumas horas mais tarde, fomos dar outro passeio no tal eléctrico com rodas, este passeio era pela zona mais moderna da bonita cidade, fui armada com cházinho numa garrafinha de plástico e bolachinhas de canela (era o mais inócuo que havia) e lá consegui aguentar-me até ao fim. Chegados à partida, começou outra vez a má disposição, a febre, os quase vómitos (consegui não dar mais espectáculos) e tornou-se óbvio que o nosso fds em Quéretaro tinha acabado. Resumindo e baralhando (uma expressão que usava a minha prof de matemática do 9 e do 12ºano): ficámos 6 horas fora do hotel num total de 3 dias!!
A viagem de regresso foi um inferno porque nunca mais chegávamos, porque nos perdemos e porque consegui dar mais um espectáculo ainda dentro do carro e depois fora dele porque fui novamente a um WC num restaurante (sim, mais partes más de mim pelo cano abaixo) e tive a sensação que as pessoas olhavam para mim de uma forma estranha, talvez fosse os chinelos sujos de chá da viagem e outras coisas que não dá para perceber ou talvez tivessem visto um carro a parar de rompante, uma mulher a vomitar ainda sentada no banco do passageiro e um homem a ampará-la. Não estou certa do que terão visto...
Já em casa, tive no Domingo o pior dia de todos desde que fiquei doente, sem forças para me levantar, tomar banho ou lavar os dentes... Foram os piores dias da minha vida.
Foi um fim de semana do caraças (para não dizer outra coisa)!
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