Tendo andado a ver muitos blogues de mães e de quase - mães, li num deles que a autora ia privatizar o seu blog, fui ler os comentários e li um que me deu vontade de rir, abanar a cabeça e lembro-me de pensar como é que as pessoas pensam assim!!!
No tal comentário a autora dizia que a outra autora (a do blog) fazia bem em privatizar o seu blog, pois ela tal como a primeira, punha muitas fotografias dela e dos seus filhos, por uma questão de segurança ela tinha feito o mesmo, assim tinha mais controlo sobre quem lia o seu blog, visto que já os "conheciam". Nada mais errado! É sempre um risco por fotos seja de quem for! Expor a vida do próprio e da familia, é sempre arriscado... Por isso tanta gente usa iniciais e nomes fictícios, para proteger a identidade tanto de quem escreve como a de sobre quem se escreve. Quem nos garante a nós que as pessoas que querem fazer mal, não estão à "coca" e não nos fazem comentários regulares sob a identificação da estrelinhadeluz ou da pipoquinhas? Mais: os "maus" podem dar o seu mail para que continuem a ter acesso garantido à vida privada do autor. Desta forma, como é que se ganha protecção?
Por isso, se se quer expor a sua vida pessoal e familiar, devemos usar tudo o que estiver ao nosso alcançe para protegermo-nos a nós e aos nossos da exposição às claras.
Claro que é muito irritante a pessoa querer ler o blog tal porque tem um nome giro, ou porque é mencionado num outro blog a história de não-sei-quem que faz-não-sei-quê e não podemos porque está privatizado!!
Outra coisa que me irrita, é que as pessoas ponham comentários moderados, i.e. só te deixo publicar, depois de ler e aprovar o que escreveste. Irrita-me solenemente que o que nos vai na alma, tenha de ser "corrigido" pela censura! Então eu não posso escrever nada sem que tenha sido préviamente aprovado?? Onde fica a espontaneadade e a liberdade de expressão? No tinteiro, não é? Dêem-me o guião que eu digo o que vocês querem que eu diga!
Claro que isto sou eu que só quero ler e escrever coisas boas (se não for para ajudar, prefiro ficar calada), sei que pode haver outros que não querem só ler...
quarta-feira, 11 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Embaixadora de Portugal num pueblito no México
Foi há uma semana que fui dar uma palestra sobre Portugal numa universidade (são mais cursos técnico profissionais do que outra coisa), num curso de Turismo, na cadeira de Património Internacional e Monumentos (ou qualquer coisa parecida com isto).
Foi muito giro, os alunos foram muito interessados, fizeram muitas perguntas, queriam saber como era Portugal, a vida em Portugal, o que era caro em Portugal, se usavamos indumendária específica nalguma região, tipo de música específica, etc.
Então, falei-lhes da nossa localização, do nosso clima, da nossa geografia, das nossas ilhas, da nossa comida (que saudades que tenho de tremoços, caracóis, queijo Castelões, Nestum...), dos nossos petiscos, da nossa gramática, do facto de a nossa palavra Saudade ser a única palavra de todas as línguas faladas no mundo que dá nome ao sentimento, do nosso Fado, do que nós produzimos e cultivamos, das nossas autoestradas, dos nossos Centros Comerciais, dos nossos casamentos e aniversários e finalmente do "nosso" terramoto.
Creio que ficaram impressionados com a informação que lhes passei principalmente a do terramoto!
Senti-me bem nesse papel de divulgação do nosso País, senti-me uma embaixadora de Portugal num Pueblito no México!
Agora estou a pensar em enviar uma missiva ao "verdadeiro" embaixador de Portugal no México, para ver se ele faz um acordo com a Pemex (Petróleos Mexicanos) para exportar petróleo para Portugal (aqui, com 20 euros enche-se um depósito de gasolina) para ver se conseguimos baixar o preço dos combustíves e acabar com a crise que já se estende a todos os níveis.
Foi muito giro, os alunos foram muito interessados, fizeram muitas perguntas, queriam saber como era Portugal, a vida em Portugal, o que era caro em Portugal, se usavamos indumendária específica nalguma região, tipo de música específica, etc.
Então, falei-lhes da nossa localização, do nosso clima, da nossa geografia, das nossas ilhas, da nossa comida (que saudades que tenho de tremoços, caracóis, queijo Castelões, Nestum...), dos nossos petiscos, da nossa gramática, do facto de a nossa palavra Saudade ser a única palavra de todas as línguas faladas no mundo que dá nome ao sentimento, do nosso Fado, do que nós produzimos e cultivamos, das nossas autoestradas, dos nossos Centros Comerciais, dos nossos casamentos e aniversários e finalmente do "nosso" terramoto.
Creio que ficaram impressionados com a informação que lhes passei principalmente a do terramoto!
Senti-me bem nesse papel de divulgação do nosso País, senti-me uma embaixadora de Portugal num Pueblito no México!
Agora estou a pensar em enviar uma missiva ao "verdadeiro" embaixador de Portugal no México, para ver se ele faz um acordo com a Pemex (Petróleos Mexicanos) para exportar petróleo para Portugal (aqui, com 20 euros enche-se um depósito de gasolina) para ver se conseguimos baixar o preço dos combustíves e acabar com a crise que já se estende a todos os níveis.
Subscrever:
Mensagens (Atom)